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Escreva Resoluções Que Você Cumprirá em 2018

Write Resolutions You'll Keep in 2018

Acho que todos nós já passamos por algo assim: nos sentimos energizados pelo começo de mais um ano e pensamos em várias resoluções que mudarão nossas vidas pra melhor. Algumas são amplas e vagas, enquanto outras são tão específicas que elas não resultam em mudanças duradouras. De qualquer maneira, até Março já esquecemos de todas, e começamos tudo de novo no ano seguinte.

Cansei disso! Esse ano, estou refletindo sobre todas as maneiras que eu escolhi resoluções em anos anteriores, analisando o porquê de elas terem funcionado ou não, e tentando algo novo. Aqui estão algumas ideias para escolher resoluções melhores dessa vez:

1. Não apresse o processo!

Reparei que algumas vezes a vontade de ter as resoluções prontas antes do ano novo impede que eu as desenvolva completamente. A verdade é que, como tantas outras coisas, o começo do ano é um prazo arbitrário que impomos sobre nós mesmos. É muito mais produtivo usar essa vibe de renovação para desenvolver algo que realmente podemos praticar do que se apressar só pra falar que terminamos antes do dia 31. Se você é do tipo que ama uma planilha e uma agenda organizada, vai fundo! Bloqueie algumas horas no seu calendário e faça do planejamento uma experiência divertida e agradável. Se você for do tipo que espera a inspiração bater, se comprometa a parar tudo quando tiver uma ideia bacana pra realmente destilar o objetivo da sua resolução.

2. A regra Cachinhos Dourados

Muitas resoluções são, na verdade, mais como mood boards para as nossas vidas: uma visão de algo maravilhoso e inspirador. E por mais que mood board sejam ótimos, eles não viram boas resoluções—mas vale lembrar que eles nos ajudam a ter mais coerência entre as nossas resoluções, fazendo com que elas apontem na mesma direção. Meu objetivo esse ano é evitar duas coisas:

  • Resoluções que são tão pequenas que elas abordam apenas um desejo, não o hábito pro trás dele.
    • Examplo: “Quero que o meu guarda-roupa seja mais organizado” em vez de “Quero me comprometer a organizar o meu armário a cada X meses e doar o que não uso/o que não me serve.”
  • Resoluções vagas e dramáticas que não são razoáveis ou práticas.
    • Examplo: “Quero mudar completamente a minha vida” em vez de “Quero parar de fazer X e começar a fazer Y para que a minha vida seja mais Z.”

É claro que nós podemos (e devemos!) sonhar alto, mas lembra da história da Cachinhos Dourados? Ela foi à casa dos ursos e experimentou uma cama que era dura demais, outra macia demais, e daí achou uma que era perfeitamente equilibrada? Então, meu objetivo é desenvolver resoluções que sigam a regra da Cachinhos Dourados: grandes o suficiente para impactarem a minha vida de maneira positiva, mas que sejam razoáveis e práticas.

3. Lembre-se que a vida, como o design, é um processo iterativo

Isso é extremamente importante! Olhe a sua vida como uma trajetória, não como capítulos descontectados uns dos outros. O que você fez bem esse ano? O que moveu a sua vida na direção que você escolheu?

O que você não fez bem? O que distanciou você dos seus objetivos? E, o mais importante: o que é que você aprendeu com essas falhas? As falhas geram muito mais criatividade que o sucesso, e eu estou tentando valorizar os meus erros tanto quanto o meu sucesso. Pense em tudo o que você fez esse ano: essas situações, essas lições, e esses momentos de crescimento estão com você—não os deixe para trás. Aproveite o aprendeu e deixe que isso informe as suas resoluções e a próxima iteração da sua vida.

4. Não foque apenas no que você quer começar a fazer

Eu já vi (e escrevi) tantas resoluções que focam apenas no que devemos começar a fazer (ou a fazer mais). Gente, resoluções não são listas de Natal! É importante lembrarmos que somos humanos, e que respeitar os nossos recursos mais limitados e valiosos—tempo e energia—deve ser a nossa prioridade. Depois de pensar muito sobre isso, concluí que as resoluções sobre o que devemos parar de fazer podem ser ainda mais importantes do que aquelas sobre o que queremos começar.

Desta vez, quero olhar hobbies que eu não necessariamente curta muito, roupas que não estou usando, e hábitos que não me beneficiam, etc. Quero estar mais consciente sobre o meu tempo e valorizar mais como eu o uso.

5. Crie checkpoints ao longo do ano

Resoluções são projetos para o ano inteiro, não só para Janeiro! Eu vou me comprometer a criar checkpoints para as minhas resoluções ao longo do ano. Isso não só vai me ajudar a verificar o meu progresso, mas também me ajuda a dividir cada resolução em pedaços menores e práticos. Sei que com a minha agenda louca eu vou precisar de lembretes para pôr tudo em prática, então vou colocá-los tanto na minha agenda física quanto no meu Google Calendar.

Meu intuito é que as minhas resoluções sejam flexíveis e ajustáveis. As nossas circunstâncias mudam, e certas partes podem ser mais fáceis do que outras, então é importante se permitir um pouco de flexibilidade e ajustar as expectativas e os objetivos ao longo do ano.

 

E você, já escreveu suas resoluções? Quais são os seus objetivos para o ano novo?

FELIZ 2018!

Stay curious,
Nati

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